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sábado, 28 de fevereiro de 2009

Leishmaniose - Vacina Leish Tec



Introdução
As leishmanioses constituem um grupo de doenças parasitárias de caráter zoonótico de ampla distribuição geográfica, causadas por uma variedade de espécies de protozoários pertencentes ao gênero Leishmania. A leishmaniose é considerada a segunda principal doença causada por protozoário, perdendo somente para a Malária em incidência e é considerada a quinta maior endemia mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde. A leishmaniose visceral é uma doença de grande importância médico-veterinária e é transmitida no Brasil pela picada da fêmea de Lutzomyia longipalpis, popularmente conhecida como flebotomíneo, mosquito-palha ou birigui, infectada. Um importante aspecto epidemiológico consiste no fato de que as fêmeas destes flebotomíneos possuem caráter oportunista, no qual uma ampla variedade de vertebrados faz parte de sua alimentação no meio ambiente, parasitando roedores, carnívoros, marsupiais, edentados, insetívoros e, principalmente, cães e humanos, sendo caracterizada em ambos por lesões na pele (leishmaniose tegumentar) ou envolvimento visceral generalizado (leishmaniose visceral). Devido à elevada prevalência de infecção canina, o cão é considerado o principal reservatório da doença em ambientes domésticos.



Classificação e agentes etiológicos
Diversas espécies de Leishmania causam diferentes aspectos clínicos da doença, sendo classificadas em:
Leishmaniose visceral – mais conhecida como "calazar". É a forma mais grave da doença, sendo fatal se não tratada. Ela pode ser causada pelas espécies L. donovani e L. infantum no Velho Mundo e pela L. chagasi nas Américas (Muigai et al.,1987; Desjeux, 1996 e Matlashewski, 2001).
Leishmaniose tegumentar – compreende três manifestações clínicas da doença:
Leishmaniose cutânea – conhecida como "úlcera de Bauru". A leishmaniose cutânea é caracterizada por lesões localizadas, geralmente únicas. Normalmente, as lesões apresentam cura própria, sem a necessidade de tratamento (Grimaldi & Tesh, 1993, Desjeux, 2004). Ela pode ser causada pelas espécies L. tropica, L. major, L. aethiopica, L. mexicana, L. amazonensis, L. guyanensis, L. peruviana, L. braziliensis e L. panamensis.
Leishmaniose cutânea difusa – leishmaniose dérmica ocorrida após infecção com calazar. Causa lesões dermatológicas extensas, disseminadas e de caráter crônico, sendo de difícil tratamento (Grimaldi & Tesh, 1993). Ela pode ser causada pelas espécies L. mexicana, L. amazonensis e L. venezuelensis, no Novo Mundo (Weigle & Saravia, 1996) e pela L. aethiopica, no Velho Mundo (Dowlati, 1996).
Leishmaniose mucocutânea – inicia-se com lesões aparentemente simples na pele e mucosas, principalmente, na boca e na cavidade nasal, podendo se estender, causando graves lesões ulcerativas até destruição de todo o tecido afetado. Pode ainda afetar faringe, laringe e traquéia, provocando quadros de desnutrição e obstrução respiratória (Grimaldi & Tesh, 1993 e Weigle & Saravia, 1996). Ela pode ser causada pelas espécies L. braziliensis, L. panamensis, L. guyanensis e L. major (Desjeux, 2004).


Agentes etiológicos e vetores
A Leishmaniose Visceral é causada por protozoários do gênero Leishmania, pertencentes à família Trypanosomatidae, ordem Kinetoplastida, filo Sarcomastigophora e sub-reino Protozoa. No Velho Mundo, a L. donovanni tem sido incriminada como agente etiológico do calazar indiano (Laveran & Mesnil, 1903). Na bacia do Mar Mediterrâneo, o parasito incriminado é a L. infantum (Nicolle, 1908) e no Novo Mundo, segundo Cunha & Chagas (1937), a L. chagasi é a espécie incriminada como agente causador da Leishmaniose Visceral e americana (LVA). Esses parasitos são digenéticos e são transmitidos ao homem e aos animais após a picada do inseto vetor do gênero Lutzomyia, em países do Novo Mundo, e do gênero Phlebotomus, em países do Velho Mundo. Os vetores pertencem à ordem Diptera, família Psychodidae e subfamília Phlebotominae (Grimaldi & Tesh, 1993).


Morfologia e ciclo biológico
O ciclo biológico (Figura 1) do parasita Leishmania compreende duas formas morfologicamente distintas: amastigota e promastigota.
Forma amastigota: forma arredondada, aflagelada e com aproximadamente, 5μm de diâmetro. É responsável pelo desenvolvimento da doença no hospedeiro vertebrado. Parasita intracelular obrigatório, sendo encontrado no interior de células fagocíticas, como monócitos e macrófagos, do hospedeiro mamífero.
Forma promastigota: forma alongada que possui um núcleo central e um longo flagelo. É encontrada no hospedeiro invertebrado, vetor da doença (Ashford, 2000).
O parasita é transmitido ao homem após a picada do inseto vetor infectado, que injeta, na pele do hospedeiro vertebrado, as formas promastigotas metacíclicas. Cabe ressaltar que apenas os vetores fêmeas são capazes de transmitir o parasita, pois apenas eles são hematófagos. As formas promastigotas, na sua maioria, são fagocitadas pelos macrófagos, formando-se organelas denominadas de fagolisossomos. Dentro dos fagolisossomos, elas se transformam nas formas amastigotas que se replicam por divisão binária. Macrófagos infectados podem então ser ingeridos por insetos vetores sadios durante o repasto sanguíneo. No intestino dos vetores, as formas amastigotas são então liberadas após a lise dos macrófagos. Os parasitas liberados se transformam rapidamente em promastigotas procíclicas, não infectivas. Essas formas se multiplicam rapidamente e se aderem à parede do intestino. Enquanto migram para a porção anterior do órgão, elas se diferenciam nas formas promastigotas metacíclicas, não replicativas, mas altamente infectivas, que podem ser transmitidas após a picada do inseto durante o seu repasto sanguíneo, completando o ciclo biológico do parasita (Matlashewski, 2001 e Sacks & Noben-Trauth, 2002).



Aspectos clínicos da doença em cães
Os cães são importantes reservatórios no ciclo doméstico da leishmaniose visceral (LV) (Deane e Deane, 1962; Keenan et al., 1984a; Marzochi, et al., 1985) e são considerados a principal fonte de infecção dos flebotomíneos devido à forte prevalência da infecção canina, quando comparada à infecção humana (Chagas et al., 1938; Deane, 1955 e 1956).
As manifestações clínicas da doença podem variar consideravelmente, sendo dependentes da interação da espécie do parasita, da resposta imunológica de cada hospedeiro e da fase atual da doença. O período de incubação da doença pode variar de 1 mês a 4 anos (Lanotte et al., 1979).
Examinando cães infectados com L. infantum na Ilha de Elba (Itália), Mancianti et al. (1988) classificou clinicamente esses animais como:
animais assintomáticos: ausência de sinais ou sintomas sugestivos de infecção por Leishmania;
animais oligossintomáticos: adenopatia linfóide, pequena perda de peso e/ou pêlo opaco;
animais sintomáticos: todos ou alguns dos sinais sugestivos da doença, como: alterações cutâneas (alopecia, eczema furfuráceo, úlceras, hiperqueratose), onicogrifose, emagrecimento, ceratoconjuntivite e paresia dos membros posteriores.
Entretanto, cães infectados podem permanecer clinicamente normais por um período muito longo de tempo.
As principais manifestações clínicas na fase aguda da doença são linfadenomegalia generalizada, febre, apatia e ausência de lesões na pele (Alvar et al., 1994; Ciaramella et al.,1997 e Ferrer, 2003).
As manifestações clínicas clássicas da leishmaniose visceral canina são linfadenomegalia, caquexia (enfraquecimento crônico do animal), lesões cutâneas como alopecia periocular, dermatite descamativa e seborréica, hiperqueratoses, úlceras com aspecto de queimaduras, nódulos subcutâneos (que podem ser pequenos ou grandes) e erosões (mais freqüentes na ponta da orelha e nariz), onicogrifose, anemia, hepatoesplenomegalia, disfunção renal severa, aplasia de medula, trombose, colites, hemorragia nasal, pneumonias, lesões oculares e poliartrites (Abranches et al., 1991; Ciaramella et al., 1997 e Tafuri et al., 2001).
Aproximadamente 50% a 60% dos cães infectados são assintomáticos, o que sugere a existência de animais resistentes ou com infecção recente na população. Cães infectados, mesmo assintomáticos, podem apresentar grande quantidade de parasitos na pele, o que favorece a infecção do inseto vetor, permanecendo um elo no ciclo biológico da doença.


Diagnóstico
O diagnóstico da leishmaniose visceral canina apresenta-se dificultado por vários fatores, principalmente devido à presença de manifestações clínicas variadas e à ausência de lesões características (patognomônicas) da doença.
O médico veterinário conta com uma série de métodos de diagnóstico para auxiliá-lo na conclusão da suspeita clínica da doença. São eles:


Métodos sorológicos
São utilizados no diagnóstico da leishmaniose visceral e visam à detecção de anticorpos específicos ao parasita. Em geral, as técnicas mais utilizadas são a Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI), a Análise de Imunoadsorção por Ligação Enzimática (ELISA), o Teste de Aglutinação Direta e o Western Blot, pois apresentam sensibilidade e especificidade que alcançam entre 80 e 100%. Cabe ressaltar que, geralmente, nos estágios iniciais da doença os cães são soronegativos, portanto, deve-se estar atento quando exames sorológicos forem utilizados no diagnóstico da doença.


Métodos parasitológicos
São métodos confirmativos por terem especificidade de 100% para o diagnóstico da leishmaniose visceral, porém apresentam sensibilidade relativamente baixa, em torno de 60 a 80%. Através deles, faz-se a detecção do parasita a partir de biópsias de tecidos ou aspirados de líquidos corporais.
O teste parasitológico mais simples e mais utilizado pelos veterinários é a identificação microscópica das formas amastigotas, a partir da confecção em lâminas de esfregaços de aspirados da medula óssea ou de linfonodos, coradas com Giemsa (Deane e Deane, 1955). Esse teste é rápido, barato e de alta especificidade, entretanto, exibe baixa sensibilidade, pois estudos demonstram ser a sensibilidade menor que 60% em aspirados de medula óssea e menor que 30% nos linfonodos.
Análises histológicas da pele e linfonodos também são técnicas freqüentemente utilizadas para o diagnóstico da leishmaniose visceral, entretanto, deve-se procurar dissociar as alterações histopatológicas, como inflamação ou granuloma de um diagnóstico positivo da doença (Tafuri et al., 1996 e Tafuri et al., 2001). Este deverá ser confirmado pela presença das formas amastigotas do parasita. Entretanto, na maioria dos casos de leishmaniose visceral, poucas formas amastigotas estão presentes, o que dificulta a avaliação. Nessas situações, a análise histológica deve ser associada à imuno-histoquímica, que apresenta elevada sensibilidade e detecta o parasita em cortes de tecidos, através do uso de anticorpos específicos (Bourdoiseau et al., 1997 e Tafuri et al., 2004).
Outra forma de diagnóstico corresponde ao isolamento do parasito através de cultura, in vitro ou pela inoculação de aspirados em animais de laboratório, como hamster (Sundar e Rai, 2002).


Métodos moleculares
Com o avanço da tecnologia biomédica, técnicas moleculares vêm sendo também empregadas no diagnóstico da leishmaniose visceral. A detecção do DNA do parasita, pela técnica da PCR, é realizada através da coleta de amostra de vários tipos, como aspirados de medula óssea, sangue, linfonodos e tecidos. Essa técnica, apesar do custo elevado, apresenta alta sensibilidade e especificidade em torno de 100% e é a mais utilizada em pacientes humanos (Mathis & Deplazes, 1995 e Reithinger & Davies, 2002).



Prevenção e controle
O controle da leishmaniose visceral tem como objetivo principal interromper a cadeia de transmissão da doença em uma população. Essa medida é de difícil execução, por exigir uma perfeita integração das ações direcionadas ao ambiente e aos animais que nele vivem.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o diagnóstico precoce e tratamento dos casos humanos, diagnóstico e sacrifício dos animais soropositivos e a identificação e eliminação do vetor como medidas de controle da doença. Os cães são considerados infectados ao apresentar resultados soropositivos em testes de diagnóstico sorológico, ELISA e RIFI, conforme preconizado no Programa Nacional de Controle de Leishmaniose Visceral no Brasil.
Dentre as medidas profiláticas contra a leishmaniose, o controle do vetor tem se mostrado eficaz na prevenção da doença. Diversas ações podem ser adotadas, visando a esse controle no animal ou no ambiente.


Controle do vetor no ambiente: recomenda-se borrifação com inseticidas à base de piretróides, remoção de qualquer espécie de matéria orgânica em decomposição, mantendo o ambiente limpo e plantio de repelentes naturais, dentre outras.


Controle do vetor no animal: a utilização de inseticidas tópicos ou repelentes naturais em loções ou incorporados em coleiras tem se mostrado um método auxiliar eficaz contra a doença. Estes exercem efeito repelente e letal sobre os flebótomos, minimizando a possibilidade de ocorrência do repasto sanguíneo e, conseqüentemente, de infecção dos animais.



Imunoprofilaxia: é considerada a forma mais eficaz no controle da leishmaniose visceral canina por proteger o animal da doença e impedir que se torne um reservatório potencial do parasita, servindo como fonte de infecção dos vetores. É recomendado associar a outros métodos preventivos contra o vetor.



Artigo científico publicado demonstrando a caracterização do antígeno A2.
Vaccine, v.26, p.4585 - 4593, 2008. Epitope mapping and protective immunity elicited by adenovirus expressing the Leishmania amastigote specific A2 antigen: Correlation with IFN-g and cytolytic activity by CD8+ T cells. RESENDE, D. M., CAETANO, B, DUTRA, M., BRUNA-ROMERO, O, FERNANDES, A. P., GAZZINELLI, R. T.


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Leishmaniose - Vacina Leishmune

LEISHMUNE


A Leishmaniose Visceral Canina (LVC) pertence ao complexo das leishmanioses, que se caracterizam por um conjunto de síndromes complexas e multifacetadas causadas por diversas espécies do gênero leishmânia, transmitidas por insetos vetores que afetam tanto seres humanos como animais domésticos e silvestres, e estão distribuídas por todos os continentes, com exceção da Oceania e da Antártida. O cão é o principal reservatório da leishmaniose visceral no Velho e no Novo Mundo. De forma geral, a enzootia canina tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido mais prevalente do que no homem em todo o país. A transmissão das leishmânias ocorre principalmente a partir da picada do inseto vetor contaminado. A L. infantum pode ser transmitida, ainda, por meio de transfusão sangüínea e acidentes de laboratório. A transmissão congênita ou pelo coito não foi descrita em cães, embora alguns pesquisadores considerem essa possibilidade.



CICLO


As leishmânias são transmitidas para os humanos a partir da picada de dípteros que se contaminam de outros humanos infectados, como no caso do calazar indiano; ou a partir de vertebrados não-humanos, como o cão, a raposa e o chacal, que funcionam como reservatórios do parasita. O inseto transmissor pertence ao gênero Lutzomyia, nas Américas, e Phlebotomus, no restante do mundo. Durante o repasto sangüíneo a fêmea do flebotomíneo ingere macrófagos parasitados por leishmânias que, no intestino do mosquito, seguem o ciclo necessário para o seu desenvolvimento. Posteriormente ocorre a contaminação de seres humanos e animais pela picada do mosquito infectado.



PROGRAMA DE VACINAÇÃO


Esquema de vacinação com Leishmune Vacinação Primária: Iniciar a vacinação em cães a partir dos 4 meses de idade, saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina. O protocolo completo deve ser feito com 3 (três) doses, respeitando um intervalo de 21 dias entre cada dose (aplicação). Revacinação Anual: A revacinação deve ser feita 1 ano após a primeira dose, sendo repetida anualmente com 1 (uma) dose de Leishmune para manter a resposta imune. Considerações:
A vacina é apenas para cães saudáveis e soronegativos para Leishmaniose Visceral Canina.
É obrigatória a realização de exame sorológico prévio, para detecção de cães previamente infectados.
Por não terem sido conduzidos estudos da aplicação da vacina em fêmeas prenhes, não se recomenda a vacinação nesses animais.

A Fort Dodge Animal Health é uma empresa multinacional de origem americana, fabricante de produtos farmacêuticos para a saúde animal e cuja linha de produtos contempla tanto os de venda sob prescrição médica quanto os de venda em balcão.

Os produtos fabricados pela Fort Dodge destinam-se aos seguimentos de: bovinos, aves, suínos, animais de companhia (cães, felinos e equinos), caprinos e ovinos. De sua extensa linha de produtos, podemos destacar alguns chave, como o CYDECTIN e BARRAGE para o controle de parasitas no gado, o EQUEST, para o controle de parasitas em equinos e a DURAMUNE MAX, vacina múltipla para cães, sendo a mais completa e atualizada do mercado.

Serviço de Atendimento ao Cliente 0800 701 9987

E-mail: fdsac@fdah.com

Website: www.fortdodge.com.br

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Leishmaniose

LEISHMANIOSE

E auxílio laboratorial no seu diagnóstico
Priscila do Amaral Fernandes


Agente etiológico:Conforme notícias jornalísticas de âmbito nacional e depoimento de médicos e veterinários, sabemos que a Leishmaniose está se tornando uma nova ameaça à população, já que é uma doença altamente transmissível e de tratamento difícil. Trata-se de uma zoonose transmitida por insetos da família Psycodidae que atingem cães, roedores e primatas, incluindo o homem. é rara em gatos e mamíferos selvagens. A Leishmania é um protozoário flagelado que vive no sangue, na linfa e nos espaços teciduais, sendo transmitida tipicamente de hospedeiro para hospedeiro pelos insetos hematófagos. Determinam doenças do sistema fagocítico mononuclear (SFM).No Rio de Janeiro, o inseto é encontrado principalmente nos bairros da zona oeste onde cães soro-positivos têm sido sacrificados por decisão da Fundação Oswaldo Cruz, do Centro de Zoonoses e do Instituto Jorge Vaitsman. Estes órgãos, que são os responsáveis pelos testes sorológicos, demoram muito para liberar os resultados na maioria das vezes, o que contribui para o aumento do número de pessoas e animais contaminados. Em muitos animais parasitados não existem sinais característicos da infecção, além disso, a sintomatologia clínica da leishmaniose visceral no cão confunde-se muitas vezes com a de outras doenças peculiares a esse animal.Atualmente, médicos veterinários já podem ter acesso a um diagnóstico laboratorial mais rápido em laboratórios privados e pensam num possível tratamento para esses animais, como já está sendo feito em Belo Horizonte e em grande parte da Europa.A Leishmaniose está dividida em quatro grupos por apresentar características clínicas e epidemiológicas diversas:1- Cutânea - produzem esclusivamente lesões cutâneas, ulceradas ou não, porém limitadas. 2- Mucocutânea - se complicam freqüentemente com aparecimento de lesões destrutivas nas mucosas do nariz, boca e faringe.3- Visceral ou Calazar - os parasitas apresentam acentuado tropismo pelo SFM do baço, fígado, medula óssea e dos tecidos linfóides.4- Cutânea difusa - formas disseminadas cutâneas que se apresentam em indivíduos anérgicos ou, tardiamente em pacientes que haviam sido tratados de calazar.

Patogenia:

A Leishmania determina doenças do sistema fagocítico mononuclear, o qual responde com intensa proliferação celular e diferenciação plasmocitária, resultando no aumento do volume dos órgãos ricos em células do SFM (hepatoesplenomegalia) e elevação da fração globulina no plasma (disproteinemia). Surge um quadro hematológico representado por pancitopenia, especialmente por leucopenia. A baixa de plaquetas gera uma anemia por tendência hemorrágica. O bloqueio progressivo do SFM diminui as defesas do organismo, tornando os pacientes suscetíveis a infecções, principalmente do trato respiratório e digestivo.

Achados Anatomo-patológicos:

Baço: suas células de revestimento dos seios venosos e dos cordões esplênicos aparecem distendidas por numerosos parasitas. No centro dos folículos linfóides também se vêem células parasitadas.

Fígado: as células de Kupffer e alguns macrófagos localizados nos espaços-porta contêm os parasitas.Estes são muito freqüentes também na medula óssea, mas podem ser encontrados nos gânglios linfáticos, no intestino, nos pulmões, no tecido intersticial do testículo, no derma cutâneo e no revestimento da supra renal.


Bibliografia:

1. PESSÔA, S. B. & MARTINS, A. V.: Parasitologia Médica.11a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1982. pp 107-124.

2. TILLEY, L. P. & SMITH JR, F. W. K..: The 5 minute Veterinary Consult. Canine e Feline.. William & Wilkins, 1997. pp. 766.

3. LEITÃO, J. S. Parasitologia Veterinária - II vol.. Parasitoses. 3a ed. Fundação Caloute Gulbenkian, Lisboa. pp. 238-240.

4. REY, L. Parasitologia. Parasitos e Doenças Parasitárias do Homem nas Américas e na África.. 2a ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1991. pp183-190.

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Ninhada de 19/02/2009


(SPIKE) BRIO DE YACAREPAUA & (LEKA) EQUIRA DE TASGARD

Contato: Márcia Bezerra Ferreira
Rio de Janeiro

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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Cão do Mês

Pállus de Tasgard *A*

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Tosse de Canil

Tosse de canil

Origem
Esta patologia é causada por uma combinação de agentes, de entre os quais: Bordetella Bronchiseptica (bactéria), Parainfluenza (vírus detectado em 70% dos casos) e, em menor escala, micoplasma, adenovírus canino (CAV) e herpes vírus.
Principais sintomas
Os cães evidenciam acessos de tosse intensa, seca, e com pouca expectoração. O seu estado geral é bom e a temperatura interna encontra-se normal ou ligeiramente aumentada. Podem estar associados sintomas de conjuntivite ou rinite. Caso não se realize qualquer tratamento, estes sintomas agravam-se para uma infecção generalizada, com tosse produtiva, hipertermia, diminuição do apetite e mau estado geral.
Forma de contágio
Por via directa, os cães contaminam-se rapidamente através das vias respiratórias. Prevenção
A prevenção consiste na desinfecção dos locais com hipocloritos. Colocar os cães recém-chegados em quarentena (prazo de incubação 10-12 dias), isolar os cães com tosse do canil até à obtenção de um diagnóstico preciso e vacinar os animais. A profilaxia sanitária pode também ser melhorada por um mínimo de 5 renovações de ar por hora durante o Inverno e até 30 no Verão, aplicando uma higrometria de cerca de 65% sem ultrapassar os 75%.
Fonte: Royal Canin

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Giardiose


Giardiose

Origem
Esta doença é provocada por um parasita intestinal: Giardia duodenalis. Principais sintomas
As giardias parasitam essencialmente os animais jovens (do desmame até aos 2 anos de idade), nomeadamente os animais com 6 a 12 semanas. Nestes últimos, pode observar-se a presença de gordura nas fezes que apresentam um aspecto descolorido, bri-lhante, gorduroso, tipo "betume", aumento do volume e da frequência das defecações, emagrecimento e coprofagia.
Forma de contágio
A dispersão dos parasitas faz-se sobretudo através dos excrementos dos cães adultos e pela existência de locais húmidos.
Oocistos de giardia corados nos excrementos.
Prevenção
Como este parasita é comum a muitos mamíferos, todos os animais existentes no canil deverão ser tratados. A desinfecção com amónio quaternário parece ser bastante eficaz.

Fonte: site Royal Canin

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Parvovirose

Parvovirose

Origem
Denominada também gastroenterite hemorrágica, a parvovirose é provocada pelo vírus VPC. Atinge fundamentalmente os cachorros e os cães idosos não vacinados.
Principais sintomas
Os cachorros deixam de comer, mostram-se muito abatidos e apresentam diarreias fétidas associadas a vómitos intensos. Este conjunto de manifestações provoca uma rápida desidratação, levando à morte no espaço de alguns dias (ou mesmo morte súbita nas formas agudas) em 10 a 90% dos casos, em função da imunidade conferida pela vacinação.
O vírus da parvovirose destrói as células da mucosa intestinal do cachorro.
Forma de contágio
O contágio ocorre por via directa, através da urina, saliva, pelagem, ou por via indirecta através de vectores como gatos, roedores, botas, e água para consumo…
Prevenção
Passa pela vacinação precoce dos cachorros e desinfecção dos locais e materiais com aldeídos (formol e derivados), lixívia a 6% ou jacto de vapor de água. Os cuidados de higiene ministrados aos recém-chegados e outros cães à entrada da maternidade pode diminuir a passagem do vírus aos cachorros.
Fonte: site Royal Canin

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Tigresa e a História da raça.

Tigresa - Dogue Brasileiro

Em 4 de outubro de 1978, nascia a primeira ninhada de dogues brasileiros. Entre dois irmãos machos, nascia Tigresa de Tasgard, a que deu inspiração para que hoje centenas de pessoas, em todo o país, criassem o Dogue Brasileiro. Às vezes ficamos pensando como a simples gentileza a um vizinho, que veio pedir para que sua boxer fosse coberta com um dos nossos bull terriers, além de nossa curiosidade, nos levasse tão longe.Era um dia gelado, apesar de já ser outubro, e nós nunca nos esqueceremos da velha Tina, que veio parir em nossa casa, e seus filhotes. Nossa pouca experiência como criadores, apenas dois anos e somente mais uma ninhada, nascida no calor do Rio de Janeiro, talvez tenham contribuído para que de oito, somente três sobrevivessem. Vimos Tigresa crescer e mostrar qualidades, que, em seu conjunto, ainda não havíamos podido presenciar, tanto físicas como psíquicas.Tempos depois, corria 1983, uma outra boxer, de nome Duquesa, foi trazida, pelo amigo Oscar, para que fosse coberta pelo inesquecível Balder de Tasgard, um enorme bull terrier branco. Ao ver esses novos filhotes, suas semelhanças com os da primeira ninhada, vimos que poderíamos estar diante de uma nova raça, mas sabíamos das dificuldades de isso realizar. Afinal, para que criar uma nova raça? Para ser original? Não isso não valeria a pena. Questionamos a decisão. Estudamos raças parecidas, para ver se alguma delas teria as mesmas qualidades que encontramos nos cães que antes chamávamos de bull boxers. Não haveria nenhum sentido caso isso fosse conseguido. Realmente encontramos grandes cães de raças semelhantes; alguns nós até adquirimos e a eles nos afeiçoamos. Mas não encontramos as características iguais às que já tínhamos obtido.Timidamente, em 1986, começamos a emitir os nossos pedigrees, apenas com o objetivo de controlar as linhas de sangue, o que fazemos até hoje. Em 1999, nos veio a grande alegria, quando a CBKC, após apreciar nosso trabalho, concluiu que o Dogue Brasileiro merecia constar entre as raças já reconhecidas por essa nobre entidade. Entramos na fase final de nosso esforço: a manutenção do trabalho, já realizado em Caxias do Sul, em nível nacional para a manutenção e aperfeiçoamento do temperamento de nossos cães. Nosso maior objetivo é conseguir um cão ágil e moderno para servir, como guarda fiel e confiável às famílias brasileiras, bem como delas ser o grande amigo.

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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Antigos Bull Terriers




























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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Ninhada de 01/2009

Pancho de Tasgard e Bruma da Bruma Negra



Contato:
Canil da Bruma Negra
Rio Grande do Sul

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domingo, 8 de fevereiro de 2009

Novos Campeões Prova *X* (sexo oposto)

Astra do Cruzeiro *aeMX* BB-01387
&
Éric III de Tasgard *AeMX* BB-01643


Bruma dos Dogues Güapos *aMX* BB-01668

&
Éric III de Tasgard *AeMX* BB-01643




Titã da Serra Nevada *aX* BB-00885

&
Atena da Roice *aMX* BB-00876


Ingra da Bruma Negra *AMX* BB-01194

&
Hulk da Ícara *AX* BB-01224


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Novos campeões Prova *M* (mesmo sexo)

Astra do Cruzeiro *aeM* BB-01387
&
Bruma dos Dogues Güapos *aM* BB-01668


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Interessados em comprar filhotes

Hello. I am very interested in getting a Dogue Brasileiro puppy, and I was wondering if there was any way for a Dogue Brasileiro to be obtained or even sent here in the United States? I am located in San Jose, California. Hope to hear from you soon!
Sender's name: Nick Sgarlato
Sender's email address:
nicksgarlato@gmail.com

__________________________________________

Hi I have been reading a lot about the Dogue Brasileiro and think they would be a perfect addition to our home. I live in the states in Fl how can I go about obtaining a puppy..not really sure what my options are and how much they would cost. Would I have to go pick them up. Thanks!
Sender's name: Lillly
Sender's email address: ddelacruzlj@gmail.com

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segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Pedigree BBC

Um Pedigree BBC original como este acima tem a assinatura do Presitende do Clube, Sr. Pedro P. R. Dantas





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